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Preço Alto dos Insumos: Quais as Consequências para a Construção Civil?

Desde o ano passado, o setor da construção civil sofre com a escassez de materiais e o disparo dos preços. A alta dos custos dos insumos e o desabastecimento, problemas que estão intrinsecamente relacionados, têm como uma das suas explicações a redução das atividades da indústria de materiais em razão da pandemia.


O outro motivo é o aumento do dólar, que está acima dos R$ 5,00, deixando as importações de matérias-primas, como, por exemplo, o cobre, muito mais caras.

Mesmo enfrentando dificuldades, o segmento, segundo dados da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), obteve uma boa recuperação no segundo semestre de 2020, com novos empreendimentos e geração de empregos. No entanto, as expectativas de retomada não se mantiveram no 1º trimestre de 2021. Ainda de acordo com a CBIC, houve queda de 58% na quantidade de novos lançamentos neste período.

A razão é a mesma: o preço dos materiais, bem como de equipamentos continua surpreendendo. Nos últimos 12 meses (de abril de 2020 a março de 2021), a elevação registrada foi de 28,13%. Esse patamar de aumento é considerado um recorde desde 1997.

De acordo o INCC/FGV, entre os materiais que apresentam intensa variação de custos estão: arames de aço/carbono e vergalhões (21,34%); tubos e conexões de ferro e aço (11,56%); tubos e conexões de PVC (7,39%); condutores elétricos (3,78%); e tijolos/telhas de cerâmica (2,57%).


Queda do PIB, desaceleração e redução do lucro são os principais impactos do aumento dos custos de produção


A acelerada alta nos preços dos insumos gera várias consequências para o setor da construção civil, uma delas é a diminuição da expectativa do PIB, que caiu de 4% para 2,5%.


Ao passo que os preços elevados se mantêm e há falta de materiais, o nível da atividade reduz, causando atrasos nas entregas dos projetos. Em entrevista, Ieda Vasconcelos, economista de dados da CBIC, destacou que o prazo pode superar 120 ou 130 dias.


Outro prejuízo para as construtoras é a redução do lucro, já que as obras iniciadas são fechadas a um valor previamente fixado e algumas variações de preço não são incorporadas. Ou seja, o valor da obra aumenta, mas não há repasse total.


Segundo um estudo realizado pela Economatica com 24 incorporadoras, entre o último trimestre de 2020 e o primeiro de 2021, houve redução da lucratividade de 49,7% do lucro líquido. Além do preço das matérias-primas, o levantamento indica a diminuição da venda de imóveis.



Elevada carga tributária e aumento da tarifa de energia são mais obstáculos


A falta e os custos dos materiais não são os únicos entraves que ocasionam o desequilíbrio financeiro, a alta carga tributária (impostos) também causa grande preocupação às construtoras.


No relatório Sondagem Indústria da Construção realizado pela CBIC, a carga tributária aparece em segundo lugar no ranking dos problemas do setor no 1º trimestre deste ano, ficando apenas atrás da falta ou custo alto das matérias-primas.


Em São Paulo, o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) passou de 12% para 13,3%, encarecendo produtos como: argamassa, areia, pedras,entre outros, essenciais para a construção civil.


O aumento da tarifa de energia elétrica é mais um problema que aflige o segmento, já que muitos materiais exigem expressivo consumo de energia para a sua fabricação, logo, é mais um elemento que faz os preços dos insumos subirem.


O que tem feito o setor para reverter o cenário


Diante da barreira do elevado custo de insumos, a ação da construção civil foi solicitar a diminuição da tarifa de importação junto ao governo. O pedido foi feito pela CBIC e é uma tentativa de restabelecer o equilíbrio dos preços no mercado interno.


Se o objetivo é economizar, a tecnologia tem muito contribuir


Mais que em outras épocas, reduzir os custos das obras virou uma questão de sobrevivência para as construtoras e a tecnologia é uma verdadeira aliada estratégica no alcance do objetivo, já que proporciona diferentes benefícios, como:


  • Economia de energia: a automação de maquinários permite diminuir os gastos com energia elétrica, uma vez que o acionamento e desligamento é realizado de forma automática, portanto, o consumo é racionalizado.

  • Evita o desperdício de materiais: com a tecnologia de rastreamento, compras desnecessárias são evitadas, bem como perdas e extravios;

  • Amplia a vida útil dos equipamentos: além de ajudar na diminuição de gastos com energia, a automatização de equipamentos também é capaz de identificar mínimas falhas, elevando qualidade dos processos de manutenção, o que resulta no aumento da longevidade;

  • Aumenta a capacidade de produção: não apenas materiais e equipamentos são monitorados como também equipes de trabalho. Com as informações é possível detectar pontos que possam gerar melhoria na produtividade.

  • Torna a gestão mais inteligente: as soluções tecnológicas analisam e fornecem relatórios em tempo real. Isso permite que a tomada de decisão seja mais assertiva e rápida, reduzindo possíveis prejuízos.

Essas são apenas algumas vantagens que a tecnologia tem a oferecer.


ConnectTrack. A solução IoT da ConnectData que recupera ao menos 10% do custo de material


A ConnectData é a primeira a disponibilizar uma solução 100% IoT (Internet das Coisas) de rastreamento e monitoramento para a construção civil.


Além de possibilitar a recuperação de ao menos 10% do custo de material, o ConnectTrack permite um melhor gerenciamento do estoque, possibilitando controle total durante todo o tempo da obra de equipamentos, insumos e equipes.7


Assim, a solução tem auxiliado as construtoras a vencer o desafio de reduzir custos e aumentar a sua produtividade.


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